O ninjutsu surgiu da luta de tentar mudar o que não se acha justo, existem duas vertentes defendidas sobre o surgimento do ninjutsu, que o Ninjutsu surgiu dos samurais que integrantes das famílias secundarias não contentes que sempre o filho mais velho da família primaria assumiria a liderança da família inteira, então membros das famílias secundaria migraram para as montanhas criando uma nova família, colônias, novos clãs livres das formalidades e costumes dos samurais e criando uma arte mais livre, o ninjutsu modificando assim a arte samurai. E que o ninjutsu surgiu dos monges shaolin budistas que não satisfeitos como viviam nos templos imigraram para o Japão para tentar vida nova, montaram colônias e para se defender criaram o ninjutsu a partir do Kung-fu.
A história do ninjutsu só reforça a frase que “toda arte marcial é uma luta, mas nem toda luta é uma arte marcial.” Ninjutsu é uma luta uma luta, uma arte marcial, porém a sua história mostra que a mais importante luta não foi o combate e sim a luta para quebrar os paradigmas, tentar mudar o que não se achava justo ou certo, o protesto e a procura por uma vida diferente, por uma mudança no sistema. O ninjutsu surgiu para mostrar que aquele sistema que estava sendo aplicado não funcionava para todas de uma mesma maneira, e precisava de mudanças.
O ninjutsu não é uma luta sem leis ou sem respeito a seu adversário, todos pensam que os ninjas eram assassinos, mercenários. Os ninjas são e eram guerreiros assim como os samurais que possuem costumes e tradições, o ninjutsu era passado de pai para filho sempre se mantendo na família ninja, tinham tradições e costumes em seu treinamento que começava para os ninjas na infância sendo uma espécie de preparo para as crianças que aprendiam técnicas de combate desarmado, armado, camuflagem e evasão. Era ensinado para as crianças as técnicas ninjas em ambientes de simulação e muitas vezes era utilizado de brincadeiras e simulações para o aprendizado de suas técnicas, o que estimulava a criatividade e imaginação da criança a preparando para o combate.
O que difere o Ninjutsu das outras artes marciais é a utilização de táticas de lutas não tão usuais podendo-se utilizar táticas de espionagem e infiltração, armas de combates e de arremessos, veneno e também a utilização do ataque por trás, atacando no ponto cego do adversário, tática não utilizada e considerada repulsiva para os samurais por ser algo diferente da sua cultura acabam não concordando.
“A lei das nações, deriva da esfera agonistica como a consciência, ou voz da consciência, no que diz: “Isto é contra a honra, é contra as regras.” Johan Huizinga - Homo Ludens – Capitulo 5. Jogo e a guerra.
O objetivo da pratica do ninjutsu é o auto conhecimento, o conhecimento do corpo como um todo, corpo e mente se unindo para a execução das suas técnicas visando sempre a sobrevivência e seu bem estar físico, podendo utilizar de artifícios não convencionais para se adquirir a vitória.
O ninjutsu deve ser praticado para que suas técnicas combativas, nunca seja utilizada sem extrema necessidade, mas sim para obter confiança em si próprio e nas suas habilidades, viver bem, ter qualidade de vida, fazer amigos e espalhar o bem. O praticante de ninjutsu é uma pessoa de bem com a vida que pratica por amor a arte. Deve-se sempre evitar o confronto ou combate direto respeitando assim á integridade física do seu suposto ou futuro adversário.
As técnicas do ninjutsu com a utilização de armas, e aprender utilizar todos e qualquer objetos encontrados ou disponíveis no momento de perigo quando é necessário sua utilização, objetos que vai de cabo de vassoura, pedra, pedaço de pau até canetas, jaqueta mangueiras. O treinamento do ninjutsu com armas visa o aprendizado de utilizar os objetos como uma extensão do próprio corpo para defender-se numa situação de real perigo, tornando a união do corpo com o objeto uma totalidade do individuo.
“ A tarefa do treinamento esportivo consiste em assegurar as mais altas conquistas do atleta como resultado do dominio perfeito da tecnica e tatica de um dado esporte, no desenvolvimento fisico harmonico e na preparação psicologica especial e a educação das qualidades moral-volitivas necessárias” (ISCF, 1999;3), PSICOLOGIA DO ESPORTE - TEORIA E PRATICA - Rubio, Katia : Página 34: De Acordo com a Apostila de Formação do instituto Superior de Cultura Fisica “Manoel Fajardo”
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